23 de set. de 2009

Política Falsa=Falsa Democracia=Os temores das relações do Governo Lula!!



Os políticos reacionários falam em democracia, porque dá Ibope, mas odeiam-na nos gabinetes e mictórios. A democracia é um estorvo, porque permite que a opinião pública tenha opinião.Depois do fracasso do Comunismo, os falsos esquerdistas corruptos tomam o poder pela democracia. A chave é essa: “a gente entra pela porta da democracia e depois, lá dentro, acaba com ela.” ARNALDO JABOR

E LULA FALOU AO MUNDO… ALGUÉM DUVIDAVA?
terça-feira, 22 de setembro de 2009 21:08
Reinaldo Azevedo-Veja.
O Megalobarbudo e o Magalonanico tinham uma entrevista coletiva hoje para tratar de esportes, sei lá o quê… Adivinhem: o “mundo” só queria saber da embaixada brasileira em Tegucigalpa. E Lula, então, pediu o entendimento, o diálogo e criticou os golpistas… Um verdadeiro democrata. Daqui a pouco, ele vai discursar em defesa da tirania cubana. Conversou com outros chefes de estado - e Honduras era a pauta.
Amorim também falou à imprensa. Afetava prudente indignação: “É bom deixar claro que não houve invasão da embaixada…” É, não houve. E disse esperar que isso não aconteça porque seria muita falta de “delicadeza”…
Delicado foi o Brasil se articular com os bolivarianos para levar a guerra civil a Honduras. Já se sabe que o avião que conduziu Zelaya ao país é venezuelano (alguma surpresa?) e partiu da Nicarágua, com um pouso supostamente não-autorizado em El Salvador.
Zelaya, um mentiroso compulsivo, disse ter chegado à embaixada no porta-malas de um carro! Pobrezinho! Ocorre que, com ele, chegaram nada menos de 60 pessoas. Uma operação, como se vê, discreta…
É bem possível que o governo hondurenho ficasse mais ou menos de olho nas imediações de algumas embaixadas, mas não da brasileira. A tresloucada ação do Brasil é contrária à tradição da nossa diplomacia. Ainda que o governo brasileiro viesse tendo um comportamento detestável nesta crise, ninguém esperava que ele pudesse se unir a Hugo Chávez para levar Zelaya de volta a Honduras.
Lula, o grande democrata, volta a ser notícia, agora no esforço para devolver o governo de Honduras a um golpista bolivariano.

Crítica Congresso brasileiro Oposição a Vergonha Nacional (Folha-Online 22/09/2009 - 23h23

Apesar da aprovação das moções, alguns parlamentares destoaram do apoio majoritário a Zelaya ou à posição brasileira na crise hondurenha.
O deputado oposicionista Raul Jungmann (PPS-PE) disse que a lei brasileira proíbe o asilado de fazer pronunciamentos públicos. "A embaixada brasileira não pode servir de plataforma política para o senhor Zelaya", sustentou Jungmann. Ele pediu a Celso Amorim que "determine o fim de todo e qualquer pronunciamento de Zelaya". Formalmente, o presidente deposto não recebeu o status de asilado, sendo considerado um "abrigado", pelo Itamaraty.
Já o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) sustentou que Zelaya não pode usar a embaixada como "palanque político". O deputado questionou a forma pela qual o presidente deposto teria ingressado no prédio. "Tenho a informação de que ele teria entrado no porta-malas do carro de um funcionário da embaixada", disse.
"Não houve golpe em Honduras, como dizem os radicais 'esquerdizóides'; os militares apenas cumpriram uma ordem de reintegração de posse, dada pela Corte Suprema de Honduras para evitar que Zelaya usasse o voto do povo ignorante", disse Bolsonaro, conhecido por se opor a políticas identificadas com esquerda, apesar de seu partido ser da base aliada do governo Lula. Ele acrescentou que, se ocorresse no Brasil o que aconteceu em Honduras e o presidente se recusasse a sair, as Forças Armadas também iriam retirá-lo do poder.
Falando ao plenário, o líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM) disse que, ao abrigar Zelaya, o Brasil acabou envolvido em uma confusão diplomática e desqualificou-se como um mediador na crise.
"O governo brasileiro combinou isso? Porque se combinou isso, foi uma 'pixotada' diplomática imperdoável. O governo brasileiro não combinou isso? Ainda assim, tem um abacaxi nas mãos para descascar, um abacaxi terrível, porque é uma situação estranha" afirmou Virgílio, um diplomata de carreira que é um dos porta-vozes da oposição ao governo Lula. "O Brasil perdeu a condição de ser interlocutor nessa crise, de ser aquele que daria solução para a crise, porque parece envolvido diretamente na campanha para restabelecer o mandato do presidente Zelaya."


O procedimento do Itamaraty foi defendido em um pronunciamento pelo senador Antonio Carlos Valadares, antes da proposição da moção na Comissão de Relações Exteriores. Ele disse que a embaixada brasileira em Tegucigalpa agiu de acordo com as normas institucionais.
"A embaixada cumpriu religiosamente com o seu dever ao receber como asilado a figura do presidente deposto Manoel Zelaya. E o Brasil tem que se manter firme nessa posição, para não se desmoralizar e nem desmoralizar a permanência de acordos internacionais que são respeitados em todo o mundo", disse o senador governista.

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